quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mostra Alexander Kluge:Artistas da cúpula do circo perplexos



Data da visita: 27 de setembro  de 2011
Local: Cine Humberto Mauro- Palácio das artes- Av.Afonso Pena  nº:1537- Centro- Belo Horizonte

           Introdução    
A mostra de Alexander Kluge que estava sendo exibida no Cine Humberto Mauro do dia 23 a 28 de setembro, colocou em cartaz vários filmes deste cineasta alemão. Natural de Halberstadt, na Alemanha, Alexander Kluge é uma importante figura no cenário cultural alemão. Considerado um dos grandes pensadores e críticos sociais da atualidade, o cineasta, escritor. Com muitos de seus filmes, Alexander ganhou vários prêmios, dentre eles está o longa: “A cúpula do circo: perplexos.”
            A Cúpula do Circo: perplexos, acontece em pleno comunismo de Hitler, e conta a história da dona do circo Leni Peickert (Hannelore Hoger) que como seu pai quer levar o desempenho artístico do circo a seu ponto máximo, mas ao mesmo tempo, seu ideal é a naturalidade. Ela quer mudar o circo, mas um de seus maiores impedimentos é a falta de recursos financeiros, e de estímulo de pessoas influentes no ramo cultural. As inovações feitas por ela levaram o circo à falência antes mesmo do primeiro espetáculo.

Comentário
            O filme trás características claras da época que foi filmado, orçamento curto com poucos efeitos e uma ótima atuação de seus atores, dando um clima diferenciado com a narração em todo filme, descrevendo os personagens e as cenas de ação. As condições financeiras demonstradas no filme retratam a dificuldade vivida na época pela separação do mundo entre o capitalismo e o comunismo, mostrando como a falta de investimentos pode mudar uma sociedade. Através dos diálogos o filme apresenta críticas ao comunismo principalmente, exaltando suas diferenças com o capitalismo.





segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Museu Histórico Abílio Barreto- MHAB




Data da visita: 2 de setembro
Local: Museu  Histórico Abílio Barreto (MHAB)
 Av. Prudente de Morais, 202 - Cidade Jardim- Belo Horizonte/Minas Gerais


O Museu Histórico Abílio Barreto, possui esse nome em homenagem ao seu idealizador e primeiro diretor, o jornalista e escritor Abílio Barreto. Desde o início, em 1935, ele começou a recolher documentos para um futuro museu da história da cidade.
Muitos anos se passaram, e hoje o MHAB abriga um acervo imenso de objetos e artefatos que ajudam a conservar a história de Belo Horizonte. Por ser um museu interativo, essa conservação da memória da cidade se expressa desde o projeto arquitetônico e paisagístico até os próprios elementos expostos.

Comentário

            Logo na entrada, a sede do museu nos da idéia de modernidade algo ligado as novas tendências arquitetônicas, mas quando avistamos o casarão (Casa da antiga Fazenda Leitão)é como se voltássemos ao passado. E a viagem continua quando entramos no casarão onde há a exposição “Paisagem em Mutação: a invenção de Belo Horizonte”, que conserva objetos da época da fundação da cidade. Essa percepção do passado desencadeia uma reflexão: A história da  cidade, ainda não parou de ser construída, no futuro poderá estar exposto no museu o que estamos vivendo agora, ou seja, somos produtores da cultura e da história de Belo Horizonte.

Vista lateral do casarão